História Local e Fernão de Magalhães

Quarta, 12 fevereiro 2020

História Local e Fernão de Magalhães

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“Ao encontro da História Local e de Fernão de Magalhães” foi o tema genérico de uma atividade de integração curricular desenvolvida com os alunos do 5.º ano de escolaridade.

Promovida pela Biblioteca Escolar, pela Oferta Complementar e pela Autonomia e Flexibilidade Curricular, a ação desafiou ou alunos a participar num peddy-paper, ao longo de uma visita guiada pelo professor Luís Arezes, com passagem pelo Centro Histórico de Ponte da Barca.

Saindo da Praceta Frei Agostinho da Cruz, em frente à Escola Básica Diogo Bernardes, a viagem dedicou particular atenção ao Jardim dos Poetas e à importância destes dois grandes poetas barquenses.

Ainda neste espaço emblemático, falou-se da “barca”, da “ponte” e da origem do topónimo “Ponte da Barca”, da carga lendária da figura de Maria Lopes da Costa, do pelourinho enquanto símbolo das regalias municipais, do mercado pombalino construído em 1752 e até das cheias de 22 de dezembro de 1909.

Os alunos tiveram, então, oportunidade de visitar o Centro Interpretativo do Património Fernão de Magalhães, onde puderam viajar pela vida e pela obra notável deste vulto da Humanidade, em cujas veias corria sangue da linhagem dos Magalhães e que, muito provavelmente, terá mesmo nascido por estas paragens.

De regresso, apreciaram na frontaria da capela da Lapa a pedra de armas da família Magalhães e Menezes, donatária da Terra da Nóbrega e de Ponte da Barca, e fizeram uma leitura simbólica do monumento ao navegador erguido na Praça com o seu nome.

Ainda no âmbito das comemorações dos 500 anos da viagem de Fernão de Magalhães às Molucas (1519-1522), que acabaria por se revelar a primeira viagem de circum-navegação ao Globo, também os alunos dos 4.º e 6.º anos participaram numa sessão sobre a vida e a obra do navegador.

Foi dinamizada pela Biblioteca Escolar e constituiu um momento excelente para tomarem consciência do feito de Magalhães e, sobretudo, do impacto da sua viagem em termos científicos, culturais e civilizacionais.

Estas atividades revelaram-se muito proveitosas, na medida em que proporcionaram, de uma forma dinâmica, aprendizagens significativas, partindo do local para o global, ao mesmo tempo que promoveram a cidadania, a identidade local e o do respeito / apreço pelos valores da História e da Cultura universais.

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