BE/CRE - Historial


ETAPAS DE UM PROJECTO CONSOLIDADO

Nos últimos anos, a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) tem merecido toda a atenção dos responsáveis da Escola – agora Agrupamento –, atitude que decorre de uma nova sensibilidade face às exigências do apoio ao desenvolvimento do currículo e da promoção das literacias.

Pouco a pouco, vai-se consolidando a ideia de que a BE/CRE deve ser concebida, não só como um centro de recursos educativos multimedia ao dispor de alunos, de professores, dos restantes membros da comunidade educativa e da população em geral, mas, sobretudo, como uma estrutura ao serviço da construção do conhecimento, tendo em vista o novo paradigma que estamos empenhados em aprofundar.

A BE/CRE está, hoje, devidamente institucionalizada no tecido normativo do Agrupamento e é encarada pelos diversos atores educativos como um pólo importante na organização pedagógica e no sucesso educativo. Gerida e dinamizada por uma equipa multidisciplinar sob a coordenação de um professor bibliotecário, elabora, anualmente, um plano de atividades integrado nas restantes atividades do Agrupamento e, como tal, concebido e orientado para, de uma forma articulada com outras estruturas educativas, dar um contributo positivo à qualidade das aprendizagens e à concretização dos grandes objetivos estratégicos preconizados no Projeto Educativo e no Projeto Curricular do Agrupamento.


Primórdios

A instalação, na Biblioteca da Ex-Escola Secundária/3, de um computador com ligação gratuita à Internet, corria o mês de Agosto de 1997, veio proporcionar aos alunos o acesso às novas tecnologias da informação e, de algum modo, dessacralizar o conceito tradicional de Biblioteca Escolar.

Com este, e outros impulsos, a BE começou a ganhar novo dinamismo, atraindo cada vez mais alunos, situação que levou os seus responsáveis a torná-la mais acolhedora.

É com base nestes pressupostos que, no ano letivo de 1998/99, se procedeu à substituição dos velhos armários fechados por estantes de design moderno, abertas e funcionais. Paralelamente, foi realizado um esforço continuado no apetrechamento das instalações com novos equipamentos informáticos e com outros recursos educativos.

Como forma de incrementar a mudança iniciada, a Escola candidatou-se, em Abril de 1999, ao Programa Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). A candidatura foi aceite e traduziu-se na atribuição de um prémio-incentivo de qualidade, no valor de 1.750 contos. Com esta verba, foi possível adquirir um conjunto substancial de diversos tipos de documentos, em vários suportes, conforme proposta dos diferentes grupos disciplinares, dotar as instalações com equipamento de leitura audio, criar e apetrechar um espaço para leitura informal.

Já no Verão desse mesmo ano de 1999, e respondendo a uma solicitação reiterada do responsável pela BE/CRE, o Órgão de Gestão decidiu ampliar a área das instalações, permitindo, assim, redimensionar o espaço por zonas funcionais de utilização. Na mesma linha de atuação, foram também substituídas as cadeiras.

Na sequência de uma candidatura apresentada ao Programa RBE 2005, a BE/CRE foi contemplada com um apoio financeiro de 5.000 euros, investido na aquisição de equipamentos e de mobiliário e ainda no enriquecimento documental, tudo com o objetivo de facultar aos utilizadores cada vez melhores condições de trabalho.


Maturidade

Com a construção de um novo bloco, que entrou em funcionamento no ano letivo de 2005/2006, a BE/CRE mudou para aí as suas instalações, passando a ocupar toda a ala Sul do 1.º piso.

Em Dezembro de 2005, foi assinado um “Acordo de Cooperação” entre a Escola, a Direção Regional de Educação do Norte e a Câmara Municipal de Ponte da Barca, tendo em vista a constituição e desenvolvimento de uma rede de bibliotecas escolares de incidência concelhia.

De acordo com o documento, “esse desenvolvimento deve assentar no trabalho colaborativo e em rede, numa lógica de partilha de objetivos, de conhecimento e de meios entre bibliotecas escolares e a Biblioteca Municipal”.

Em finais do ano letivo de 2006/2007, aconteceu, entretanto, um processo de fusão entre a então Escola Básica Diogo Bernardes e a Secundária/3, surgindo o Agrupamento Vertical de Escolas de Ponte da Barca.

Uma candidatura devidamente fundamentada recebeu parecer favorável da RBE, de tal modo que a Escola Básica e Secundária Diogo Bernardes – sede do Agrupamento – manteve duas salas, uma no Pólo 1 e outra no Pólo 2, esta agora também integrada na Rede de Bibliotecas Escolares.

A verba atribuída tornou possível uma remodelação completa do espaço que incluiu pintura, instalação de novo equipamento e mobiliário e reorganização das várias áreas funcionais, desde a zona de atendimento, às zonas de leitura e multimédia.

Com o apoio da RBE, do Plano Nacional de Leitura (PNL) e do orçamento do Agrupamento, o fundo documental vai sendo enriquecido, de uma forma sustentada, a fim de que esta estrutura, em articulação com as estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica e os docentes em geral, possa cumprir as suas tarefas prioritárias, nomeadamente, apoio ao desenvolvimento curricular, promoção da leitura e da literacia e também projetos e atividades livres e de abertura à comunidade.

É com esta atitude proactiva que a BE/CRE cumpre os seus objetivos formativos e educacionais, contribuindo para a construção do conhecimento e, portanto, para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos.

O professor bibliotecário,
Luís Arezes

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