25 de Abril… 40 anos… E algumas visões!
25 de Abril… 40 anos… E algumas visões!
“Todos os anos têm um mês de Abril e todos os meses de Abril têm um dia 25”. Parafraseando José Jorge Letria, foi dado o mote para os alunos do 2.º ciclo contarem “às crianças… e aos outros” a maneira como viam um acontecimento que não viveram, a Revolução do 25 de Abril de 1974, e o modo como entendiam essa data passados 40 anos, ou seja, nos dias de hoje.
Surgiram hesitações, algumas inquietações, mas, a pouco e pouco, as ideias foram aparecendo e os alunos lá se foram aventurando pelos meandros da pesquisa, do diálogo, do confronto de ideias. A etapa seguinte foi passar para o papel aquilo que tinham planificado. Os resultados foram aparecendo, numa interessante variedade de opiniões.
Assim, associar o 25 de Abril de 74 à existência de repressão, à falta de liberdade de expressão, à censura e às dificuldades económicas foram as ideias dominantes. Quanto aos dias de hoje, a data foi mais associada às dificuldades económicas e sociais, às políticas económicas mal conseguidas e à projeção dessas ideias nos políticos que atualmente nos dirigem. A própria cor das cartolinas escolhidas pelos alunos acaba por retratar essa variedade de opiniões: o verde, o vermelho, o branco e o preto.
O resultado expresso nos cartazes esteve patente em dois locais: uns na exposição do Polo 1, sobre os 40 anos do 25 de Abril, em articulação com os grupos de História e Geografia; outros na Biblioteca do Polo 2.
Que pensar destes 40 anos? Seria pertinente, mais uma vez, utilizar a frase com que termina o livro do autor referido: “Se Abril fosse um verbo, a única maneira de o conjugar seria o futuro.” Será que o saberemos conjugar? Venham, então, mais 40…
O Grupo de História e Geografia de Portugal