Alunos do 7.º D brilham como cientistas nos laboratórios da Universidade do Minho

Sexta, 30 maio 2014 Escrito por Administrador

Alunos do 7.º D brilham como cientistas

nos laboratórios da Universidade do Minho

   

Os alunos do 7.º D participaram na 4.ª edição da Festa da Ciência e fizeram uma visita guiada aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Universidade do Minho.

No período da manhã, a turma contactou, de uma forma dinâmica, com as múltiplas atividades de divulgação proporcionadas pela Escola de Ciências da Universidade do Minho, tais como workshops, concursos, palestras e exposições dirigidas aos alunos, desde a Educação Pré-escolar ao Ensino Secundário.

Já depois do almoço, os estudantes tiveram o privilégio de usufruir de uma visita por alguns dos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra, sob a orientação dos Professores Pedro Pimenta e Luís Gonçalves.

A visita aconteceu nos termos da parceria estabelecida no âmbito do projeto “Um Quartzo cheio de brilho”, aprovado na 11.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho Ciência na Escola que apresenta como tema geral “Ciência e Tecnologia para a rentabilização dos recursos naturais”.

De visita aos laboratórios de lâminas e superfícies polidas, os discentes, distribuídos em pequenos grupos, participaram ativamente na preparação de amostras de rocha, tendo em vista a sua observação em microscopia petrográfica.

Considerando o projeto que têm entre mãos, o quartzo foi o mineral mais trabalhado, procedendo ao seccionamento, desbaste e polimento através de um processo mecânico de preparação de lâminas delgadas, após o que, com um microscópio petrográfico, procederam à visualização em microscopia ótica de luz transmitida das suas propriedades óticas e texturais.

Tomaram, assim, conhecimento da composição química do quartzo (silício e oxigénio) e aperceberam-se de que este recurso natural está presente em quase todas as rochas. Por outro lado, devido à elevada dureza que apresenta, não se degrada facilmente, o que permite que, ao contrário do que acontece com outros minerais, seja relativamente fácil a sua identificação em amostras de sedimentos fluviais e de regiões costeiras. Neste contexto, os alunos viram a simulação de um rio, observando o transporte de sedimentos em função da velocidade da corrente, e participaram numa tarefa de separação, utilizando crivos para apurar diferentes granulometrias.

Este foi um dia marcante na vida escolar dos alunos do 7.º D que, durante algumas horas, se transformaram em cientistas e abraçaram o desafio da descoberta dos segredos da natureza, sobretudo dos minerais.

Equipa do Projeto

 


 

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