COVID-19 | Comunicação

Sexta, 13 março 2020

COVID-19 | Comunicação

Não tem sido fácil encontrar a reação adequada face à propagação do surto do COVID-19. E há agora um facto novo, a suspensão das atividades letivas, cuja operacionalização ainda se desconhece. Na busca da melhor resposta possível teremos que ser previdentes. Tudo fazer para conter a desconfiança e o alarmismo.

Sem alarmismos, importa estarmos atentos. Sermos exigente com as autoridades responsáveis por gerir a situação e não termos a pretensão de sabermos mais do que elas. Não podemos dar-nos ao luxo de selecionar as indicações que aceitamos e seguimos ou que simplesmente recusamos.

A Organização Mundial de Saúde têm pedido rigor a lidar com a pandemia do COVID-19. A melhor forma de fazermos a nossa parte é cumprir o que nos é pedido. Mesmo que em algum momento isso nos pareça excessivo. E nos próximos dias isso vai acontecer!

Por isso é importante recordar que, entre a data em que uma medida é decretada e a data em que produz efeitos são precisos alguns dias. E é também por isso que, nos últimos dias, temos defendido que seria imprudente esperar que as coisas ficassem más para fazer tudo para impedir que ainda ficassem piores!

Nos novos dias que se avizinham, conscientes da nossa incapacidade de prever como as coisas vão evoluir, a necessidade de proteger a comunidade e, em especial, os mais frágeis e vulneráveis ao contágio e às suas consequências, exige-nos comprometimento. Exige-nos uma grande responsabilidade individual. Porque até é provável que a nossa vida venha a ser mais afetada do que aquilo que imaginávamos ou gostaríamos.

Daí a razão para se apelar a toda a comunidade educativa para que mantenha a serenidade e a confiança nas decisões tomadas pelas autoridades de saúde. Porque este é um caso de saúde pública.

Recomenda-se a todos aqueles que apresentem sintomas gripais (tosse, febre e dores no corpo) e que tiveram contacto com doentes confirmados de COVID-19 que fiquem em casa. É fundamental, nestas situações, o cumprimento das normas de segurança e de higiene. Tal como nos casos em que não existem os sintomas!

As pessoas vulneráveis devido a condições de saúde como a diabetes 1, imunodeficiência, problemas renais e cardiorrespiratórios devem ficar resguardadoas.

É fundamental que todos saibam o significado do isolamento que nos é pedido. Os dias de suspensão da normalidade que aí vêm não são dias de lazer!

Na escola, tendo em conta as atuais circunstâncias, vamos estar atentos às recomendações da Direção Geral de Saúde, veiculadas pela comunicação social, assim como à decisão do governo relativa ao encerramento das escolas. Para tomar as medidas adequadas. Que serão comunicadas nos locais de estilo e pelos canais habituais.

Na esperança de que esta fase conturbada seja rapidamente superada!

Carlos Alberto Louro
Diretor
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca

 


 

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