Carlos Louro inicia novo mandato à frente do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Carlos Louro inicia novo mandato
à frente do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
O Diretor do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, Carlos Louro, acaba de tomar posse para mais um mandato na liderança escolar no Concelho.
Devido aos condicionalismos da pandemia, a sessão presencial conheceu algumas limitações, contando apenas com a presença dos membros dos Conselhos Geral e Pedagógico e ainda do Presidente da Câmara Municipal.
Na sua intervenção, Carlos Louro fez o balanço do trabalho realizado e apontou as prioridades de ação para o futuro, assumindo o compromisso de, com o apoio de todos, corresponder às expetativas e não defraudar a confiança que nele depositaram.
Todos juntos – comunidade escolar, instituições e forças vivas –, seremos capazes de cumprir os desígnios do nosso projeto educativo e afirmar o nosso lema: “Transformar Vidas, Alimentar Sonhos, Projetar Carreiras”.
Augusto Marinho, por sua vez, manifestou todo o empenho da Autarquia em continuar o trabalho profícuo de parceria com o Agrupamento, porque o que está em causa é a formação das nossas crianças e jovens e a melhoria da qualidade de vida no nosso Concelho.
O Presidente da Câmara Municipal aproveitou ainda para se congratular com o excelente trabalho que tem sido desenvolvido pelo Agrupamento, felicitando o Diretor e agradecendo a todos quantos dão o melhor do seu esforço e entusiasmo a este projeto.
Validade do Projeto: competência e compromisso
Centrando-se no que aconteceu no último mandato, Carlos Louro disse ter-se tratado de tempos muito difíceis. Numa primeira fase, apostámos numa transformação gradual da Escola, afirmando a autonomia e novos “modos de fazer aprender” e fazendo a apropriação curricular do “Perfil do Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”, da “Autonomia e Flexibilidade Curricular”, da “Escola Inclusiva” e das “Aprendizagens Essenciais”.
Até que, em março de 2020, surgiu o tempo estranho da Covid-19, com os seus múltiplos desafios, como a implementação do ensino não presencial e o distanciamento, situações que retiraram vida às nossas escolas.
Num contexto muito turbulento, para Carlos Louro estes quatro anos acabaram por revelar, “a quem não conhecia, a competência, qualidade e compromisso dos profissionais do nosso Agrupamento, a capacidade e compromisso da autarquia e de outras instituições para connosco e que traduziram, com o período pandémico, a validade do nosso projeto e ideia de saúde (bem-estar físico, emocional e social)”.
Noutro âmbito, realçou “a contínua melhoria dos resultados académicos” (taxas de transição e de conclusão de ano e evolução de desempenhos nas avaliações externas) e recordou projetos que tiveram relevo nacional e internacional, a celebração de Diogo Bernardes, Frei Agostinho da Cruz e Fernão de Magalhães e ainda a certificação da qualidade da oferta profissional.
Uma Escola de excelência, humanista e inovadora
Mais, porém, do que olhar para o passado, Carlos Louro focou-se no futuro e na linha estratégica que tem seguido e a que pretende dar continuidade, com a colaboração de todos!
Agradecendo a honra de ter podido contar com o compromisso e o empenho das comunidades escolar e educativa, sublinhou a importância de, em Ponte da Barca, se continuar a enfrentar “as adversidades como desafios e se optar por ensinar, fazer aprender, moralizar, construir, edificar um trabalho para além do óbvio”.
Neste âmbito, defendeu a aposta na excelência, de tal modo que o Agrupamento se afirme, cada vez mais, como uma referência, e isto porque – explicou – “Ponte da Barca, num quadro de depressão demográfica e com um contexto socioeconómico que tende a puxar para baixo, precisa de escolas e profissionais de educação com projetos audazes e mobilizadores de mais e melhores futuros. Mais radiosos!”.
Carlos Louro expressou, então, num belo registo emotivo, profundamente humanista e pedagogicamente inovador, “aquilo que gostava que acontecesse nestes quatro anos que vamos começar a trilhar conjuntamente”, tendo em vista a educação dos “nossos jovens para o conhecimento e para a cidadania”.
“Gostava que o espanto fosse a chave que abre a porta do conhecimento! Gostava que a escola fosse aquele espaço mágico para guardar a memória do mundo e falar do futuro. Dos sonhos. De construção dum mundo novo! Gostava que, nessa escola, a nossa Escola, os professores fossem, de novo, gente de alma cheia. E que enchessem a dos alunos! E que os dias fossem vividos próximos uns dos outros e não a correr, nem para os publicitar nas redes sociais!”.
Em termos mais operacionais, referiu a aposta na implementação de um serviço público de educação que prepare os jovens para o pleno exercício da cidadania, promova o sucesso e acrescente valor aos seus alunos, preparando-os para o prosseguimento de estudos superiores.
A atenção às dinâmicas adequadas ao acompanhamento da evolução da sociedade através de uma oferta educativa e formativa capaz de responder às expetativas de alunos e famílias, a continuidade do trabalho de manutenção, beneficiação e renovação dos equipamentos e das instalações escolares e a manutenção de boas práticas de transparência e prestação de contas foram outros compromissos elencados.
Continuidade da equipa
A terminar, Carlos Louro agradeceu a todos quantos colaboraram com ele no último mandato, porque “sinto que todos fizeram parte da minha equipa e me honraram com a vossa colaboração, empenho e compromisso”.
Um agradecimento especial foi, entretanto, dirigido aos elementos que o acompanharam na liderança e gestão do Agrupamento, equipa que, segundo anunciou, se vai manter neste novo mandato: o Subdiretor Manuel Soares Alves e os Adjuntos Sílvia Barbosa, José Pontes e António Guerra.
Recorde-se que, desde 1995, Carlos Louro é o dirigente máximo, primeiro, da Escola Secundária e, depois, do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.