Agrupamento de Escolas celebra Jornada “Memória e Esperança”
Agrupamento de Escolas celebra Jornada “Memória e Esperança”
O Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca associou-se à Jornada “Memória e Esperança”, iniciativa que, a nível nacional, procura, entre 22 e 24 de outubro, fazer memória das vítimas da pandemia do Covid-19 e homenagear todos quantos se entregaram ao atendimento dos que foram contagiados.
No âmbito da Cidadania e Desenvolvimento, onze turmas do Ensino Básico e uma turma do Ensino Secundário realizaram vários trabalhos relacionados com a temática, a partir dos quais construíram um mural, no bloco B da Escola Secundária, que inclui um espaço onde a comunidade escolar é convidada a registar os seus testemunhos.
No seu conjunto, o espaço proporciona um ambiente profundamente interpelante, na medida em que convoca qualquer visitante para experiências e vivências muito intensas que a todos, de uma forma ou de outra, atormentaram nos últimos tempos.
A meio da manhã desta sexta-feira, dia 22 de outubro, a comunidade escolar reuniu-se na entrada principal da Escola Secundária, num momento cheio de carga emotiva, em que foi inaugurado um memorial às vítimas da pandemia.
As turmas envolvidas plantaram ainda árvores, que simbolizam a resiliência e a capacidade de superação e confiança num futuro melhor, e alguns alunos partilharam vivências pessoais relacionadas com a perda de familiares neste contexto pandémico e, com dança e música, ofereceram um sentimento de esperança.
Na sua mensagem, o Diretor do Agrupamento sublinhou que, por detrás dos números e das estatísticas, existem vidas e pessoas, sendo que de muitas delas nem sequer pudemos fazer o luto. E insistiu que há aprendizagens que fizemos nestes 18 meses que queremos reter e traduzir em ação no futuro.
Nas palavras de Carlos Louro, a experiência de confinamento foi uma prova especialmente dura para todos, designadamente as crianças e os jovens, e representou um desafio de grande envergadura para os agentes educativos.
Esta experiência de confinamento envolveu questões fundamentais da existência individual e coletiva e desafiou dimensões fulcrais de aprendizagem da cidadania. Nesse sentido, constitui um motivo excelente para trabalhar pedagogicamente preocupações e objetivos que constam da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, concluiu o Diretor.
A Jornada “Memória e Esperança” pretende recordar os que morreram, os que sofreram, bem como os que trabalharam e lutaram para que superássemos com sucesso as fases mais críticas da pandemia e, ao mesmo tempo, constituir oportunidade de aprendizagem com as experiências vividas, tendo em vista a construção de um futuro melhor, mais justo e solidário.
A Organização