Um olhar reflexivo sobre a curta-metragem “Cuerdas” (“Cordas”) de Pedro Solís Garcia [Prémio Goya 2014]

Sexta, 25 novembro 2022

Um olhar reflexivo sobre a curta-metragem

“Cuerdas” (“Cordas”) de Pedro Solís Garcia

[Prémio Goya 2014]

A curta-metragem “Cordas” é, sem sombra de dúvida, um vídeo inspirador. Exemplifica, com maestria, a persistência de uma menina de coração aberto, a Maria, que confere brilho e magia à curta existência de um menino, preso num orfanato e numa cadeira de rodas, devido a uma doença degenerativa, que lhe retira lentamente as forças musculares, mas nunca o poder de sentir e de sonhar!

Maria, mesmo sendo de tenra idade, conseguiu entender que as nossas dificuldades (deficiências motoras, problemas psíquicos, sociais, relacionais e tantos outros) não nos limitam! Aliás, com vontade, resiliência, imaginação e criatividade, tudo se consegue!
Maria poderia ter agido como os restantes pares: ignorar e nutrir o individualismo, bem como a indiferença. Mas não! Escolheu o caminho da compreensão, da bondade, do altruísmo e da empatia… ou seja, da verdadeira AMIZADE! Sempre atenta, com arte de malabarista, pintou a vida desse menino tão frágil e débil de magia, de cores e de esperança, algo bastante improvável, atendendo ao final trágico do mesmo!

A curta-metragem foi muito emotiva e fez brotar em nós sentimentos verdadeiros de compaixão e de solidariedade. Foi bem concretizada e não foram precisos muitos adereços para que a mensagem chegasse e tocasse o coração do seu recetor: umas simples cordas, que escondem uma mensagem deveras grandiosa. Com efeito, as cordas simbolizam, metaforicamente, a união, a estreita ligação que se estabelece quando olhamos para o outro com respeito e compaixão.

Com a interação com o seu colega, a Maria aprendeu muito e desenvolveu competências fundamentais que lhe deram vontade de dedicar a sua vida aos outros, continuando a espalhar esta bela mensagem. As cordas ao pulso são a manifestação da impossibilidade de quebrar os laços do SER verdadeiro!

Uma grande lição tão simples, mas profunda sobressai nesta curta-metragem: é preciso dar visibilidade a todos! Já olharam ao vosso redor? Prestem atenção! Com gestos singelos, podemos e devemos fazer a diferença!

A turma do 7ºC (com a colaboração da Prof.ª de português)

 


 

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