Paula (Isabel Allende)
Esta obra fez-me reflectir sobre o desenrolar dos factos de uma doença que uma rapariga jovem teve de enfrentar durante exactamente um ano, até que esse pesadelo culminou na sua morte, a 6 de Dezembro de 1992.
Pensei ainda na agonia de uma mãe que se refugiou na escrita para aliviar a sua dor e como esta abdicou da sua vida para viver em função da filha, apesar de não ter maneira de a aliviar, a não ser proporcionando-lhe todos os cuidados possíveis.
Pensei, por fim, como a política alterou radicalmente a vida de grande parte da população chilena, a ponto de muitos verem no exílio a única solução para fugir à repressão do governo. É impressionante o relato das atrocidades que as forças armadas chilenas foram capazes de fazer, durante e após o golpe militar.
Luís Costa, 12.º C