A Tradução (Pablo de Santis)

Puerto Esfinge. Uma cidade fantasma junto ao mar. Neste lugar devastado, quase abstracto, onde morrem lobos-marinhos vitimados por uma estranha epidemia, tem lugar um congresso de linguistas e tradutores. Durante o congresso, vários crimes são cometidos e todos os cadáveres aparecem junto à água, com uma moeda de níquel na boca. O protagonista, Miguel De Blast, um dos tradutores presentes no congresso, inicia assim uma busca de pistas impossíveis, pistas essas que passam por Ana, por quem Miguel nutria grande amor…

Trata-se de um livro imperdível, no sentido em que a sua leitura nos proporciona um prazer imenso ao mesmo tempo que nos faz reflectir sobre os diferentes acontecimentos passados neste lugar abstracto, Puerto Esfinge.

Posso afirmar com toda a convicção que este foi um dos livros que mais gostei até hoje e não nego que quando o comecei a ler a vontade de o largar parecia nunca mais aparecer. Gostei sobretudo da forma como Pablo de Santis apresenta os factos e acontecimentos, além de que existia sempre alguma coisa a acontecer paralelamente ao congresso, como os homicídios, o que tornou tudo mais interessante.

Em suma, perante uma história tão completa como é a deste livro, resta-me deixar o meu agrado pelo mesmo e espero vivamente ler um outro livro de Pablo de Santis num futuro próximo. Deste modo, convido os demais a uma leitura deste livro, pois tenho a certeza de que não se irão arrepender.

Telma Afonso, 11ºB

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