Aula de campo de Geografia A e C em Lindoso e Entre Ambos-os-Rios
Aula de campo de Geografia A e C em Lindoso e Entre Ambos-os-Rios
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Realizou-se no dia 24 de fevereiro, uma visita de estudo a Lindoso e ao parque de campismo de Entre Ambos-os-Rios. Esta visita foi dinamizada pelo grupo disciplinar de Geografia da Escola Secundária e destinada aos alunos do Curso de Línguas e Humanidades, nas disciplinas de Geografia A e C, para os 11.º e 12. º anos, respetivamente.
Com a extrema disponibilidade por parte dos responsáveis das casas de turismo “Casa da Fonte da Tornada”, “Casa do Moinho” e “Lindoso Villas ”, bem como da gerente da “Lima Escape Camping & Glamping”, os alunos tiveram a oportunidade de observar “in loco” projetos de sucesso em Ponte da Barca, no contexto das novas oportunidades para o mundo rural.
Esta visita de estudo também permitiu que os alunos do Centro Escolar de Entre Ambos-os-Rios se encontrassem com o grupo para, em conjunto, visitarem o parque de campismo.
Como no Agrupamento decorreu a “Semana da Empatia”, entre o dia vinte e um e vinte e cinco de fevereiro, na quinta-feira, “Dia do Abraço”, os participantes executaram a tarefa com um abraço de grupo. Foi o culminar de um dia repleto de experiências e sentimentos agradáveis!
O grupo de Geografia da Escola louva o profissionalismo, entusiasmo e total dedicação à atividade da Porta do Lindoso, através do seu responsável, Dr. Nuno Pousada. Este excelente orador e barquense entusiasta que valoriza as suas origens e enaltece o que de melhor temos no concelho proporcionou momentos únicos e uma verdadeira aprendizagem. Agradece também aos alunos os excelentes momentos que proporcionaram pela sua conduta de cidadãos e alunos exemplares.
As professoras de Geografia da Escola Secundária de Ponte da Barca
Comunidade Escolar mobiliza-se pela Paz na Ucrânia
Comunidade Escolar mobiliza-se pela Paz na Ucrânia
O Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca associou-se à Câmara Municipal, numa mobilização a favor da Paz, ao mesmo tempo que exprimia a sua solidariedade para com o sofrimento do povo da Ucrânia.
Valorizando o simbolismo da Quarta-feira de Cinzas e em sintonia com o apelo universal do Papa Francisco, alunos e professores dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário fizeram, por volta do meio-dia, um cordão humano em direção à Praça da República, na vila de Ponte da Barca.
Envergando vestuário em que o azul e o amarelo dominavam, a comunidade escolar e população em geral escutaram a mensagem do Diretor do Agrupamento e do Presidente da Câmara Municipal.
Ambos assinalaram a importância dos valores da Liberdade e da Paz e a urgência cívica de todos nos mobilizarmos em nome dos valores da dignidade humana e de defesa da vida. No final, foram agitadas as cores da bandeira ucraniana, num gesto de solidariedade para com o sofrimento deste povo.
Sempre a Paz e a Solidariedade
A Educação Pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico também se associaram a esta jornada solidária, de tal forma que, tanto na EB Diogo Bernardes como na EB de Entre Ambos-os-Rios e na EB de Crasto, viveu-se o mesmo sentimento.
Todas estas crianças sentaram-se e escreveram a palavra Paz e cumpriram um minuto de silêncio, sentindo, de uma forma intensa, a importância da compreensão, do convívio e da partilha.
A pensar na partilha, a comunidade do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca vai continuar mobilizada, colaborando também na campanha de angariação de bens alimentares, de vestuário, brinquedos e medicamentos que, por intermédio da Câmara Municipal, serão encaminhados para a Ucrânia.
A Organização
“OPINIÕES DE SEGUNDA” – Uma questão de ambição
“OPINIÕES DE SEGUNDA” – Uma questão de ambição
Nesta segunda-feira, em que o mundo vive uma turbulência trágica nunca vista desde a II Guerra Mundial, Bruna Mesquita fala da ambição humana. E afirma que “devemos ser ambiciosos, mas na medida certa, pois uma ambição, quando positiva, gera sucesso, tanto pessoal como profissional. Já a ambição descontrolada leva o ser humano para o fracasso e a destruir o seu mundo e o que o rodeia.”
Para ler e reler!
Convocatória n.º 52 - 2021/2022: Tolerância de ponto (1 de março)
Convocatória n.º 52 - 2021/2022
Assunto: Tolerância de ponto
Data: 1 de março
Oferta de fundo documental
Oferta de fundo documental
O fundo documental da Biblioteca da Escola Secundária acaba de ser enriquecido com a doação por parte da professora Fátima Marques de um conjunto significativo de títulos.
A oferta contempla dezenas de números da revista “National Geographic” e, essencialmente, livros das classes da Literatura (8) e da Geografia e História (9).
No que a esta última área do saber diz respeito, o destaque vai para os 10 volumes da “História do Mundo”, publicada pelas “Selecções do Reader’s Digest”, e ainda para as obras “Lugares Lendários”, “Grandes Museus do Mundo: National Gallery – Washington” e “Cinemas de Portugal”.
Quanto à Literatura, os exemplares oferecidos, todos eles com encadernação requintada, incluem obras clássicas de autores portugueses, tais como Luís de Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e Júlio Dinis, e também da Literatura universal, nomeadamente, de Dante, Shakespeare, Maquiavel, Cervantes, Molière, Jonathan Swift, Goethe, Allan Poe, Charles Dickens e Alexandre Dumas.
Pela sua qualidade científica e pela riqueza da encadernação/ edição, merecem ainda referência os dois volumes da coleção “Viagens e Aventuras” (“Explorando as Profundezas” e “No Tecto do Mundo”) e “Vida Selvagem – Animais da Savana”.
À professora Fátima Marques, muito obrigado por este gesto de partilha, num exercício de cidadania ativa em prol da comunidade escolar barquense!
Biblioteca Escolar
Um salto gigante
Um salto gigante
Há gestos simples que representam enormes conquistas, pequenos passos que significam um salto gigante na vida de uma pessoa.
O Gabriel Amorim superou medos, ultrapassou reservas, venceu resistências, e, com o apoio ativo e a empatia inspiradora de docentes e de colegas, ousou olhar uma plateia e comunicar com o público: sob a orientação da professora Gabriela Menezes, interagiu com os colegas de uma turma do 12.º ano, dando vida a um poema, que disse com expressividade.
Foram momentos de forte intensidade humanista, que ilustram a forte aposta do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca na promoção de uma cultura institucional que valoriza a diversidade, a equidade, a inclusão, uma Escola que coloca sempre a Pessoa, cada Pessoa, em primeiro lugar.
Biblioteca Escolar
“Opiniões de Segunda" – A educação e a saúde mental
“Opiniões de Segunda" – A educação e a saúde mental
Para além da saúde física, são crescentes as preocupações com a saúde mental e o equilíbrio emocional das crianças e dos jovens.
Face à alegada “ditadura da felicidade”, Lucília Pereira fala de múltiplas pressões e sublinha que é “imprescindível que a escola faça uma reflexão e tome uma posição responsável sobre a saúde mental.”
30 assinaturas do “Público” para alunos do Secundário aprofundarem cidadania e literacia mediática
30 assinaturas do “Público” para alunos do Secundário
aprofundarem cidadania e literacia mediática
Os alunos do Ensino Secundário passam a ter ao seu dispor, até ao final do ano letivo, 30 assinaturas digitais (individuais e não transmissíveis) grátis do jornal “Público”.
Este serviço resulta de uma candidatura recentemente apresentada pelo Plano Nacional das Artes do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, com o objetivo de proporcionar às turmas do Secundário oportunidades de dinamização de trabalhos, utilizando o jornal como um recurso pedagógico, e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de projetos que promovam a literacia dos “media”.
As 30 assinaturas vão, de facto, permitir o acesso às notícias de forma ilimitada e a conteúdos exclusivos, incentivando o compromisso cultural com a comunidade educativa e promovendo a participação, fruição e criação cultural, numa lógica de inclusão e aprendizagem.
Em tempos de desinformação e de crescente manipulação dos cidadãos, a informação credível, sustentada na verdade dos factos e em opiniões qualificadas, é um bem essencial para navegarmos nestes tempos excecionais em que vivemos, num exercício adulto de cidadania que aposta na literacia mediática e na responsabilização cultural.
Usar o jornal como recurso pedagógico, quer no consumo da informação, quer na produção dessa informação, permite dar espaço e voz aos mais jovens de modo transdisciplinar, servindo o Plano Nacional das Artes e o “Público” como agentes potenciadores de aprendizagens mais significativas, para além de oferecerem a diversificação de estratégias pedagógicas que vão ao encontro das competências preconizadas no “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória”.
Recorde-se que este programa orientado para os estudantes comprometidos com o Plano Nacional das Artes acontece no âmbito de uma parceria estabelecida entre o Ministério da Cultura e este meio de comunicação social.
A equipa PNA | PCE
Danças Tradicionais Populares Portuguesas
Danças Tradicionais Populares Portuguesas
O termo dança tradicional remete para danças de grupo de origem popular que se dançavam nas vilas, aldeias, e que fazem parte de um corpo de conhecimentos culturais e coletivos.
A dança tradicional portuguesa contém em si mesma um conjunto de recursos diversificados para a transmissão, não só de um vocabulário motor, mas também de valores sociais e culturais.
A dança popular ou tradicional é componente específica do folclore, que se define como atividades espontâneas ligadas às práticas da história do povo. Folclore significa o conjunto de tradições e manifestações populares que provêm de mitos, danças e costumes que passam de geração em geração.
Quando falamos em dança folclórica, devemos considerar vários elementos que a constituem: o simbolismo, os acessórios, os trajes, a coreografia, entre outros.
A educação através da escola é parte fundamental no que diz respeito à sensibilização e conhecimento na área das danças tradicionais, junto dos mais jovens. Utilizando atividades de música e dança, podemos cativar miúdos e jovens a integrarem grupos de dança e folclore.
O Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca dinamiza, semanalmente, um grupo de folclore que engloba alunos, professores e funcionários.
Tendo por base pesquisa na área das danças tradicionais portuguesas, os alunos do 12º D concluíram o módulo Danças Tradicionais com a execução, filmagem e apresentação de três danças abordadas em espaço da aula: o regadinho, o vira e a cana verde.
Elementos das danças
Vira
Simbolismo: No século XVI, a origem do vira é a valsa oitocentista e o fandango. É uma das danças mais antigas de Portugal. O vira do Minho é a dança rainha do Alto Minho.
Forma: O vira é dançado em coluna ou em roda.
Acessórios: Mulher – Camisa branca, o colete, franjeiro, lenço da cabeça, saiote, saia branca, saia preta, meias, lenço do lado, socas, brincos e ouro; Homem – Meias, calças, camisa branca, colete, chapéu, faixa, sapatos.
Coreografia: Chama-se vira porque há uma viragem de corpos que lhe é característica, os homens são colocados em coluna e as mulheres ficam em frente e assim vão dançando frente-a-frente.
Técnica: Os homens vão avançando e as mulheres recuando, a situação arrasta-se até que a voz de um dançador se impõe, gritando “virou”, dão meia volta 3X e uma volta completa 3X também.
Cana Verde
Simbolismo: A cana verde é uma modalidade de dança de pares de origem espano-portuguesa. É popular em diversos sítios, representando variantes regionais em relação à música, à poética, à cantoria ou à coreografia.
Forma: É formada com duas rodas, uma de homens e outra de mulheres, que dançam em sentido contrário. Sem se tocarem, revezam de lugar, formando novos pares. Cada vez que se defrontam, dão uma batida de palmas.
Acessórios: Usam trajes, instrumentos como concertina e castanholas.
Coreografia: Dispostos em roda, os pares de braços erguidos vão girando vagarosamente no sentido contrário dos ponteiros do relógio. Os homens vão avançando e as mulheres recuando. Continuam até que alguém se impõe e fala “virou”.
Regadinho
Simbolismo: dança que se tornou muito comum no século XX. O povo do norte de Portugal acompanha-a à viola, mas também é dançada sem acompanhamento. Na Beira Litoral, a guitarra substitui a viola.
Forma: roda com troca de pares.
Coreografia: os pares, frente a frente e com os braços levantados, realizam pequenos saltos (passo saltado cruzado). Ambos os elementos cruzam primeiro a perna direita sobre a esquerda (sete tempos musicais), juntando as pernas no oitavo tempo musical. Segue-se o mesmo movimento com a perna esquerda a cruzar sobre a direita (sete tempos musicais), juntando as pernas no oitavo tempo musical. De braço dado, em sentidos contrários, raparigas e rapazes realizam três meias voltas (passo saltitado). No final da terceira volta, todas as raparigas devem avançar um lugar na roda, trocando de par e reiniciando a dança.
Professora Mafalda Cardoso, docente de Educação Física