Visita à Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez
Visita à Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez
Nos dias 22, 24 de abril e 19 de maio as turmas de Geografia A do 10.º e 11.º ano visitaram as instalações da Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Nesta visita conheceram in loco a transformação de um recurso endógeno da região, desde a receção das uvas até ao engarrafamento, onde foi salientada a importância da produção sustentável.
A visita foi conduzida pela enóloga Patrícia Pereira que esteve sempre disponível para responder às questões colocadas, no final para incentivar os alunos a efetuar a reciclagem ofereceu a cada visitante 3 sacos reutilizáveis para reciclagem de resíduos.
As turmas agradecem a oportunidade de visita à Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez e endereçam um agradecimento à enóloga Patrícia.
A professora de Geografia A
Intercâmbio Partilha com energia - EDP
Intercâmbio Partilha com energia - EDP
Decorreu nos dias 14, 15 e 16 de maio, em Oviedo, Astúrias na Espanha, um intercâmbio entre a turma do 11.º D da Escola Secundária de Ponte da Barca e uma turma da Escola IES Pando de Oviedo.
A iniciativa está englobada no projeto “Partilha com Energia”, da EDP e visa a interação entre jovens portugueses e jovens espanhóis promovendo a troca de experiências educativas, culturais, recreativas e sociais.
Do programa de atividades fizeram parte a visita à escola anfitriã, visitas guiadas pela cidade histórica de Oviedo, visita ao Ayuntamiento de Oviedo e atividades desportivas e culturais.
Paralelamente, esta visita serviu ainda para promover a inclusão e a diversidade, a sustentabilidade ambiental e a partilha de boas práticas no âmbito do ensino e desenvolvimento escolar.
Para os professores responsáveis pelo projeto, Professor Filipe Lima e Professor Rui Gomes “a viagem representou uma experiência intercultural única e inesquecível para todos os participantes, um salto qualitativo no crescimento pessoal e profissional dos alunos e onde predominou o clima de cooperação e amizade entre todos”.
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 29
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 29
A Máquina do Mundo e Fernão de Magalhães
Eis aqui as novas partes do Oriente
Que vós outros agora ao mundo dais,
Abrindo a porta ao vasto mar patente,
Que com tão forte peito navegais.
Mas é também razão que, no Ponente,
Dum Lusitano um feito inda vejais,
Que, de seu Rei mostrando-se agravado,
Caminho há de fazer nunca cuidado.
[…] Mas cá onde mais se alarga, ali tereis
Parte também, co pau vermelho nota;
De Santa Cruz o nome lhe poreis;
Descobri-la-á a primeira vossa frota.
Ao longo desta costa, que tereis,
Irá buscando a parte mais remota
O Magalhães, no feito, com verdade,
Português, porém não na lealdade.
Desque passar a via mais que meia
Que ao Antártico Polo vai da Linha,
Dũa estatura quase giganteia
Homens verá, da terra ali vizinha;
E mais avante o Estreito que se arreia
Co nome dele agora, o qual caminha
Pera outro mar e terra que fica onde
Com suas frias asas o Austro a esconde.
Luís de Camões, “Os Lusíadas”, X, 138; 140-141.
No longo episódio da Ilha dos Amores, que representa cerca de vinte por cento d’”Os Lusíadas”, há vários momentos marcantes que reforçam o seu carácter simbólico de prémio “bem merecido” pelos “trabalhos tão longos” (IX, 88).
Depois do casamento entre as ninfas e os navegantes, com os nossos heróis a serem divinizados, isto é, elevados ao estatuto dos deuses, imortais – “esforço e arte / Divinos os fizeram, sendo humanos” (IX, 91) –, acontece um banquete, durante o qual uma “bela ninfa” canta os futuros feitos dos Portugueses.
Téthis conduz, então, Vasco da Gama ao cimo de um monte, onde lhe mostra a chamada “máquina do Mundo”, revelando-lhe, no orbe terrestre, os lugares onde os lusos hão de praticar grandes obras e o que será o Império Português.
Nesta visão, surge o grande feito da viagem de Fernão de Magalhães, o herói cujas origens estão em Paço Vedro de Magalhães, concelho de Ponte da Barca.
Português no feito, mas “de seu Rei mostrando-se agravado”, será ao serviço de Castela que Magalhães “caminho há de fazer nunca cuidado”.
E, em Puerto de San Julián, verá homens de uma “estatura quase gigantesca”, os nativos de pés enormes, a que o navegador chamou “Patagónios” ou “Patagões”, termo que estaria na origem da designação da região onde se encontravam, a Patagónia, bem lá no sul do continente americano.
Até que, “mais avante”, há de descobrir, ao longo de novembro de 1520, a passagem para o outro lado, através de um “Estreito que se arreia / Co nome dele agora”, o famoso “Canal de Todos-os-Santos”, agora dito “Estreito de Magalhães”. E, chegados ao “outro mar”, que estava calmo, “Pacífico” lhe chamou, nome que substituiria o de Mar do Sul, que Balboa lhe dera, quando o avistara, uns anos antes, no Panamá.
Estamos perante o auge da glorificação: “comovido / De espanto e desejo” (X, 79), Vasco da Gama vê o que só aos deuses é dado ver. É a glorificação simbólica do conhecimento, do saber proporcionado pelo sonho da descoberta.
Ao ser elevado acima das categorias do tempo e do espaço e ao ser proclamado senhor do “Saber, alto e profundo, / Que é sem princípio e meta limitada” (X, 80), o herói recebe a coroação máxima. Com esta iniciação ao conhecimento ou Sapiência Suprema do Universo, passa do mundo profano, vulgar, para um mundo sagrado.
O “bicho da terra tão pequeno” (I, 106) vence, afinal, as suas próprias limitações e vai além “do que prometia a força humana” (I, 1), num verdadeiro hino ao orgulho humanista do Renascimento.
Podemos, igualmente, aproximar a máquina do Mundo da temática amorosa. De facto, o Amor é a força capaz de corrigir o caos e de restabelecer a Harmonia e, por isso, guiado por Téthis e pela força do Amor para contemplar a “máquina do Mundo”, o “felice Gama” (X, 75), agora divinizado, ouve o convite da deusa:
“Faz-te mercê, barão, a Sapiência
Suprema de, cos olhos corporais,
Veres o que não pode a vã ciência
Dos errados e míseros mortais” (X, 76).
Cabe ao homem, por meio de seus esforços, por meio do Amor, impor a si e àquilo que está em seu redor uma visão ordenada da Vida…
A Organização
I Torneio AEC de Xadrez em Ponte da Barca
I Torneio AEC de Xadrez em Ponte da Barca
No passado sábado, 17 de maio de 2025, o Pavilhão Municipal de Ponte da Barca foi palco do I Torneio AEC de Xadrez, reunindo dezenas de alunos do 1.º ciclo das Escolas Básicas de Crasto, de Entre Ambos-os-Rios e Diogo Bernardes do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal em parceria com a Cooperativa Múltipla Escolha e com o apoio do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, marcou o culminar do trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo nas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) de Xadrez.
Este evento destacou-se como uma celebração do espírito desportivo, da concentração e do talento dos jovens alunos, reforçando a importância das atividades extracurriculares no desenvolvimento das competências dos estudantes.
O Diretor do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca endereça os parabéns a todos os participantes e vencedores deste primeiro torneio de Xadrez.
Feira Tradicional Escolar anima Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Feira Tradicional Escolar anima Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Nos dias 14 e 15 de maio, o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca voltou a dar vida à sua já emblemática Feira Tradicional Escolar, recriando o ambiente das feiras de antigamente e envolvendo toda a comunidade educativa numa verdadeira celebração das tradições locais.
Ao longo dos dois dias, as Escolas Básicas de Crasto, de Entre Ambos-os-Rios e Diogo Bernardes, transformaram-se num autêntico mercado popular, com bancas coloridas, produtos regionais, trajes típicos e aromas que transportaram alunos, professores, assistentes operacionais e famílias para outras épocas. Não faltaram a animação e a venda de iguarias confecionadas pelas diversas turmas.
A iniciativa teve como principal objetivo valorizar o património cultural e promover o espírito de partilha, cooperação e pertença. O envolvimento entusiástico de toda a comunidade escolar foi essencial para o sucesso do evento, que se afirma cada vez mais como um momento alto do calendário letivo.
A Feira Tradicional Escolar é mais do que uma atividade — é uma experiência educativa viva, onde se cruzam saberes, gerações e memórias, contribuindo para a formação integral dos alunos e para o reforço da identidade local.
As Educadoras e Professoras agradecem a colaboração de todos, nomeadamente, da autarquia, dos assistentes operacionais, dos pais e encarregados de educação.
Exposição celebra património de Camões e de Vasco da Gama
Exposição celebra património de Camões e de Vasco da Gama
“Celebrando Vasco da Gama e Luís de Camões: o canto da viagem de Belém a Calecute” é o título da exposição que está patente ao público no átrio do bloco C da Escola Secundária de Ponte da Barca.
Inserida no âmbito das celebrações do V centenário do nascimento de Camões (1524-1580) e do V centenário da morte de Vasco da Gama, que aconteceu em Cochim (Índia), no dia 24 de dezembro do ano em que nasceu o nosso épico, a exposição centra-se na viagem da armada de Gama à Índia (1497-1498), “por mares nunca de antes navegados” (“Os Lusíadas”, I, 1), e no seu forte impacto global, na medida em que deu “novos mundos ao mundo” (II, 45) e ofereceu à Humanidade horizontes até aí impensados.
A caminho dos 527 anos da chegada da armada à Índia, que terá acontecido a 20 de maio de 1498, a mostra apresenta uma visita guiada a esta aventura, desde a partida no Restelo, em Lisboa, a 8 de julho de 1497, tendo como orientação o texto d’”Os Lusíadas”.
De facto, no seu projeto de exaltação do “peito ilustre lusitano” (I, 3), Camões escolheu este feito grandioso para ser a trave-mestra da sua epopeia, a ponto de a narração da viagem ocupar vários cantos da epopeia.
Na sessão de abertura participaram o Diretor do Agrupamento, Carlos Louro, e ainda Guilherme Silva, aluno do 12.º ano que faz parte do Conselho Geral. Nas suas intervenções, falaram da importância da viagem e do seu impacto científico e cultural e também da força do sonho e da resiliência para levar a cabo projetos relevantes.
Organizada pela Biblioteca Escolar, com recurso a materiais produzidos pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, a mostra contou com a preciosa colaboração das assistentes operacionais em exercício no bloco C.
Biblioteca Escolar
Escola dinamiza “Le jour de la France en Europe” com mostra dedicada a figuras francófonas
Escola dinamiza “Le jour de la France en Europe” com mostra dedicada a figuras francófonas
No âmbito da Semana da Europa, o grupo de Francês promoveu a atividade “Le jour de la France en Europe”, destacando-se uma exposição de trabalhos dos alunos sobre personalidades de expressão francesa. A iniciativa, integrada no Plano Anual de Atividades, visou valorizar a diversidade cultural europeia e incentivar a aprendizagem ativa da língua.
Aberta à comunidade educativa, a mostra apresentada num estendal reuniu trabalhos sobre figuras do mundo francófono em áreas como música, cinema, moda, gastronomia, ciência, política, artes e desporto. Para além do enriquecimento linguístico, o projeto promoveu o desenvolvimento de competências comunicativas, interculturais e de trabalho colaborativo.
A atividade enquadrou-se nos objetivos do Projeto Educativo da escola, contribuindo para a qualidade da ação pedagógica, o sucesso escolar e o envolvimento da comunidade. A forte adesão dos alunos e o interesse dos visitantes evidenciaram o impacto positivo da iniciativa.
L’école dynamise “Le jour de la France en Europe” avec une exposition dédiée à des figures francofones
Dans le cadre de la Semaine de l’Europe, le groupe de Français a organisé l’activité “Le jour de la France en Europe”, mettant en valeur une exposition de travaux réalisés par les élèves sur des personnalités francophones. Cette initiative, intégrée dans le Plan Annuel d´Activités, visait à valoriser la diversité culturelle européenne et à encourager l’apprentissage actif de la langue.
Ouverte à la communauté éducative, l'exposition présentée sur un fil a réuni des travaux sur des figures du monde francophone dans des domaines tels que la musique, le ciéma, la mode, la gastronomie, la science, la politique, les arts et le sport. Au-delà de l’enrichissement linguistique, le projet a favorisé le développement de compétences communicatives, interculturelles et de travail collaboratif.
L’activité s’est inscrite dans les objectifs du Projet Éducatif de l’école, contribuant à la qualité de l’action pédagogique, à la réussite scolaire et à l’implication de la communauté.
La forte participation des élèves et l’intérêt manifesté par les visiteurs ont mis en évidence l’impact positif de l’initiative.
Le groupe de Français
Candidatura ao Ensino Superior 2025 - apresentação da candidatura à 1.ªfase (21 de julho a 4 de agosto)
Candidatura ao Ensino Superior 2025 - apresentação da candidatura à 1.ªfase
(21 de julho a 4 de agosto)
"O prazo normal para a apresentação da candidatura à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior inicia-se no dia 21 de julho e decorre até ao dia 28 de julho, para candidatos ao contingente para emigrantes e candidatos com pedido de substituição de provas de ingresso por exames estrangeiros, e até ao dia 4 de agosto, para os restantes candidatos."
Fonte: https://www.dges.gov.pt/online
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 28
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 28
Bem-vindos à Ilha dos Amores, morada dos heróis
Mas a Fama, trombeta de obras tais,
Lhe deu no Mundo nomes tão estranhos
De Deuses, Semideuses, Imortais,
Indígetes, Heróicos e de Magnos.
Por isso, ó vós que as famas estimais,
Se quiserdes no mundo ser tamanhos,
Despertai já do sono do ócio ignavo,
Que o ânimo, de livre, faz escravo.
E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente:
Milhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
[…] E fareis claro o Rei que tanto amais,
Agora cos conselhos bem cuidados,
Agora co as espadas, que imortais
Vos farão, como os vossos já passados.
Impossibilidades não façais,
Que quem quis, sempre pôde; e numerados
Sereis entre os Heróis esclarecidos
E nesta «Ilha de Vénus» recebidos.
Luís de Camões, “Os Lusíadas”, IX, 92-93; 95.
Depois de várias dificuldades em Calecute, os Portugueses iniciam a viagem de regresso à Pátria. Estamos em finais de julho de 1498.
É então que Vénus decide dar um prémio “bem merecido” aos corajosos navegadores pelos “trabalhos tão longos” (IX, 88), “Por mares nunca de antes navegados” (I, 1). Fá-los aportar a uma ilha paradisíaca, uma “ínsula divina” (IX, 21), povoada de ninfas amorosas que lhes deleitam os sentidos. Numa atitude estudada de sedução, as divindades fingem assustar-se com a presença dos marinheiros, mas logo se rendem aos encantos do amor.
Esta ilha “alegre e deleitosa” (IX, 54) não existe na realidade, mas na imaginação, no sonho que dá sentido à vida. O sonho que permite atingir a plenitude da Beleza, da Harmonia, do Amor, da Realização.
A grandeza épica da viagem também se mede pela grandeza do prémio, e esse foi o da imortalidade, simbolicamente representada na união homens-ninfas, fazendo-se juras de “eterna companhia, / Em vida e morte, de honra e alegria” (IX, 84). Quer dizer, os Portugueses deixam de ser simples mortais, transcendem a condição humana e recebem os dotes de uma experiência divina – são heróis: “[…] esforço e arte / Divinos os fizeram, sendo humanos” (IX, 91).
É a energia criativa do Amor que conduz os Portugueses à imortalidade. Não um amor qualquer, mas o Amor desinteressado, o Amor à pátria, o Amor ao dever, a capacidade de suportar todas as dificuldades, todos os sacrifícios. É esse Amor que liberta da "lei da morte".
Na Ilha dos Amores, temos a glorificação do “peito ilustre lusitano”, a vitória do génio humano e ainda a embriaguez dos sentidos. A Ilha é também a manifestação da Beleza de um mundo ideal, onde todos os que merecem são compensados pelo seu esforço, um mundo onde, lado a lado, se conjuga o terreno e o divino, o carnal e o espiritual. Ela é o restabelecimento da Harmonia, de modo que a consagração e a transfiguração mítica dos heróis apontam para a recolocação do Amor como centro da Harmonia e do Mundo.
Este regresso ao paraíso perdido remete, naturalmente, para a questão da autodeterminação humana e do orgulho humanista. A deificação dos homens elevados ao estatuto de deuses é uma ideia adequada ao impulso do Renascimento, que assistiu a um importante avanço no domínio do planeta por parte do Homem.
Assumindo a sua missão humanista, o Poeta, de forma pedagógica, não perde ainda o ensejo de tecer considerações sobre a forma de alcançar a Fama, ao exaltar o perfil dos que podem ser “nesta ‘Ilha de Vénus’ recebidos”, reiterando a importância de valores como a justiça, a coragem, o amor à Pátria, a lealdade ao Rei:
“Por isso, ó vós que as famas estimais,
Se quiserdes no mundo ser tamanhos,
Despertai já do sono do ócio ignavo,
Que o ânimo, de livre, faz escravo.
E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;”
Tudo isto porque tais honrarias vãs não dão valor a ninguém: melhor é merecê-las sem as ter do que possuí-las sem as merecer…
A Organização