Semana da Europa
Semana da Europa
No âmbito da comemoração do “Dia da Europa”, 9 de maio, o grupo disciplinar de Geografia dinamizou de entre 5 e 9 de maio as seguintes atividades:
- exposição das bandeiras dos estados membros da União Europeia (UE), no recinto escolar da escola secundária;
- exposição de cartoons, no átrio do bloco B, que retratam a atual situação da UE;
- palestra, no polivalente da escola secundária, com o Doutor Rui Henrique Alves, professor catedrático da Faculdade de Economia do Porto, abordando a temática “Os jovens na Europa”;
- ementa temática nas cantinas do agrupamento alusiva a: Portugal, Espanha, Grécia, França e Itália.
O grupo disciplinar agradece a colaboração dos assistentes operacionais, Celeste Barros, Alexandra Faria, José Luís Rodrigues e Anselmo Miranda.
Um agradecimento ao Gabriel Lopes (10.ºC), que na palestra com a concertina tocou o Hino da Alegria, e à Mariana Gonçalves (11.ºC) que efetuou a apresentação do palestrante.
Face à atual conjuntura política o grupo disciplinar de Geografia considera que é importante os jovens se apropriarem dos desafios/oportunidades da inserção na União Europeia.
O grupo de Geografia
"OPINIÕES DE SEGUNDA" - “Sou estrangeira! E agora?”
"OPINIÕES DE SEGUNDA" - “Sou estrangeira! E agora?”
No Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca cerca de 12% dos alunos são estrangeiros, situação que representa um enorme desafio, nomeadamente em termos de acolhimento e de integração/inclusão.
É neste contexto que ganha toda a pertinência a crónica de Lurdes Silva e as considerações que partilha sobre esta problemática.
“Sou estrangeira! E agora?” – É mesmo para ler e pensar…
Convite aos Pais e Encarregados de Educação - Feira Tradicional Escolar
Convite aos Pais e Encarregados de Educação
Feira Tradicional Escolar
Caros pais e Encarregados de Educação
Temos o prazer de convidar todos os pais e encarregados de educação a participar na nossa Feira Tradicional Escolar, um momento de partilha, convívio e celebração das tradições da nossa terra!
Teremos bancas decoradas a rigor com produtos locais de qualidade e muitas outras surpresas preparadas com muito carinho pelos nossos alunos e professores.
A vossa presença tornará este dia ainda mais especial! Contamos convosco para enriquecer esta festa e fortalecer os laços entre escola, alunos e famílias.
Data:
- 14/05 - EB Diogo Bernardes (Praça da República)
- 15/05 - EB Crasto (Pátio) e Entre Ambos-os-Rios (Parque de Lazer)
Hora: Manhã
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 27
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 27
“Camões: Embarca Engenho e Arte” – O caminho da fama e da glória
Por meio destes hórridos perigos,
Destes trabalhos graves e temores,
Alcançam os que são de fama amigos
As honras imortais e graus maiores;
Não encostados sempre nos antigos
Troncos nobres de seus antecessores;
Não nos leitos dourados, entre os finos
Animais de Moscóvia zibelinos;
Não cos manjares novos e esquisitos,
Não cos passeios moles e ouciosos,
Não cos vários deleites e infinitos,
Que afeminam os peitos generosos;
Não cos nunca vencidos apetitos,
Que a Fortuna tem sempre tão mimosos,
Que não sofre a nenhum que o passo mude
Pera algũa obra heróica de virtude;
Mas com buscar, co seu forçoso braço,
As honras que ele chame próprias suas;
Vigiando e vestindo o forjado aço,
Sofrendo tempestades e ondas cruas,
Vencendo os torpes frios no regaço
Do Sul, e regiões de abrigo nuas,
Engolindo o corrupto mantimento
Temperado com um árduo sofrimento.
Luís de Camões, Os Lusíadas, VI, 95-97.
Depois de múltiplos contratempos, traições e perigos, a armada portuguesa, guiada pelo piloto melindano, avista Calecute, na Índia. A missão está cumprida e Vasco da Gama agradece a Deus:
“(…) Os joelhos no chão, as mãos ao Céu,
A mercê grande a Deus agradeceu” (VI, 93).
Concluída, epicamente, a viagem, o Poeta, assume, então, o seu papel humanista e intervém, de forma pedagógica.
Defende um novo conceito de nobreza, espelho do modelo da virtude renascentista: a fama e a imortalidade, o prestígio e o poder, adquirem-se pelo esforço pessoal – enfrentando batalhas e tempestades, desafiando “hórridos perigos”, suportando sacrifícios e privações, “Engolindo o corrupto mantimento / Temperado com um árduo sofrimento”.
Não se é grande, nobre, imortal, por herança, permanecendo no luxo e na ociosidade, nem pela concessão de favores se deve alcançar lugar de relevo. Pelo contrário! O verdadeiro valor das honras e da glória está em serem conseguidas por mérito próprio. O herói faz-se pela sua coragem e virtude, pela generosidade da sua entrega às grandes causas:
“Por meio destes hórridos perigos,
Destes trabalhos graves e temores,
Alcançam os que são de fama amigos
As honras imortais e graus maiores”…
Cabe a cada homem escolher o seu percurso de vida, fazendo valer a sua própria vontade.
A Organização
Encontro distrital de ginástica
Encontro distrital de ginástica
Quarta-feira, dia 30 de abril de 2025, no, no pavilhão municipal de Caminha, decorreu o distrital de ginástica trampolins e acrobática.
Esta atividade encerrou as provas de desporto escolar, na modalidade de ginástica, com atuações de diferentes níveis de desempenho. Estiveram presentes cinco escolas, da Braga e de Viana do Castelo. Da nossa escola participaram 26 atletas e 1 juiz de prova,com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, com prestações fantásticas e que revelaram todo o talento na modalidade de ginástica.
Parabéns a todos os atletas!
As professoras,
Fernanda Branco e Mafalda Cardoso
FESTA DO FUTEBOL FEMININO
FESTA DO FUTEBOL FEMININO
Realizou-se ontem, terça-feira, 29 de abril, no Estádio Dr. Lourenço Raimundo, em Valença do Minho, a Festa de Futebol Feminino das Escolas de Viana do Castelo.
A Escola Secundária de Ponte da Barca participou com uma equipa do escalão de Sub 15, que ao longo do dia realizou vários jogos.
O evento contou com 17 equipas e a atividade realizou-se em 5 campos, com jogos em simultâneo.
A grande vencedora foi a equipa da Escola Frei Bartolomeu, de Viana do Castelo.
Acompanhada pelo professor Carlos Lima, a equipa barquense foi constituída por Andreia Costa, Ana Margarida, Stefanie, Viviane, Alícia, Naima, Vitória, Sofia, Helena, Soraia, Beatriz Pontes, Diana, Beatriz Gomes e Joana.
Esta foi mais uma atividade promovida pelo Desporto Escolar do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, em candidatura apresentada no início do ano para o efeito.
A Organização
DIA INTERNACIONAL DA DANÇA - EXPRESSÃO MUSICAL – 1º CICLO
DIA INTERNACIONAL DA DANÇA
EXPRESSÃO MUSICAL – 1º CICLO
O Dia Internacional da Dança, 29 de abril, foi instituído pelo “Comité Internacional da Dança” da UNESCO (ONU), no ano de 1982.
Artistas e profissionais da área reconhecem que é importante celebrar esta data para valorizar a importância desta arte de expressão corporal no desenvolvimento integral do ser humano.
A dança estimula o desenvolvimento do raciocínio, da criatividade, da memória, da coordenação motora e da consciência corporal, tendo também um papel importante na socialização e inclusão da criança.
Para celebrar esta data, os professores de Educação Musical, Daniela Pereira, e de multimédia, Emanuel Cruz, prepararam um vídeo com todos os alunos do 4º ano do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Um agradecimento especial aos alunos participantes e às respetivas Professoras Titulares, pela colaboração prestada.
“Feliz Dia Internacional da Dança!”
Informações-Prova 2024/2025 (atualização)
Informações-Prova 2024/2025 (atualização)
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 26
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 26
“Camões: Embarca Engenho e Arte” – uma história trágico-marítima
(…) Outro também virá, de honrada fama,
Liberal, cavaleiro, enamorado,
E consigo trará a fermosa dama
Que Amor por grão mercê lhe terá dado.
Triste ventura e negro fado os chama
Neste terreno meu, que, duro e irado,
Os deixará dum cru naufrágio vivos,
Pera verem trabalhos excessivos.
Verão morrer com fome os filhos caros,
Em tanto amor gerados e nacidos;
Verão os Cafres, ásperos e avaros,
Tirar à linda dama seus vestidos;
Os cristalinos membros e preclaros
À calma, ao frio, ao ar verão despidos,
Despois de ter pisada, longamente,
Cos delicados pés a areia ardente.
E verão mais os olhos que escaparem
De tanto mal, de tanta desventura,
Os dous amantes míseros ficarem
Na férvida e implacábil espessura.
Ali, despois que as pedras abrandarem
Com lágrimas de dor, de mágoa pura,
Abraçados, as almas soltarão
Da fermosa e misérrima prisão.
Luís de Camões, “Os Lusíadas”, V, 46-48.
O gigante Adamastor profetizara, ficcionalmente, numa noite aterradora de novembro de 1497, mil e uma vinganças: “Eu farei de improviso tal castigo, / Que seja mor o dano que o perigo!” (V, 43); “Naufrágios, perdições de toda a sorte, / Que o menor mal de todos seja a morte!” (V, 44).
Aproveitando o facto de a obra ser escrita mais de meio século depois, o narrador assinala alguns acontecimentos trágicos, como a morte de Bartolomeu Dias, que havia descoberto o Cabo, em 1488. Pois bem, aí morreria – qual vingança do monstro – em 1500. E o mesmo se diga de D. Francisco de Almeida, 1.º vice-rei da Índia, morto num combate contra os Cafres, ao norte do Cabo da Boa Esperança, em 1510 (cf. V, 45).
Mas o caso mais impressionante foi o da “triste ventura e negro fado” por que passaram Manuel de Sousa Sepúlveda, a esposa – a bela D. Leonor de Albuquerque – e os dois filhos de tenra idade, na sequência do naufrágio do galeão São João.
Aconteceu em meados de 1552 (24 de junho), um ano antes de Luís de Camões navegar pelas mesmas paragens, mas em direção a Goa.
Tendo como capitão Manuel de Sousa Sepúlveda, que servira na Índia durante 17 anos, o galeão partira de Cochim “carregado de riquezas e com quinhentas pessoas a bordo”.
Naufragou perto Cabo da Boa Esperança, mas o capitão, a família e muitos outras pessoas conseguiram escapar a bordo de dois batéis, iniciando uma longa caminhada pela costa moçambicana, em direção ao rio Tembe, onde havia Portugueses.
Sofreram “trabalhos excessivos”, obrigados a lutar contra a fome, a sede, o cansaço, os ataques de animais selvagens e dos cafres locais. E foi num desses assaltos que os Sepúlveda foram despidos e enviados para o mato.
Escreve Isabel Rio Novo que D. Leonor acabaria por ceder “à exaustão e ao desalento. Despida, com os filhos famintos, sentou-se no chão, envolveu-se nos cabelos e fez uma cova com as próprias unhas, onde se enterrou até à cintura. Os náufragos prosseguiram a caminhada; apenas um servo e algumas escravas ficaram ao lado de D. Leonor. Entretanto, Manuel de Sousa Sepúlveda, que fora à procura de frutos silvestres, encontrou um dos filhos morto, a mulher em choque diante do pequeno cadáver, o outro filho moribundo nos braços. Sem dizer palavra, o pai abençoou a criança morta e enterrou-a. Ausentou-se novamente, e, quando voltou, já D. Leonor e o outro filho tinham morrido. As escravas que assistiram ao lance e sobreviveram para narrar a tragédia contaram que o homem se sentou ao lado dos cadáveres e aí permaneceu durante algum tempo, de rosto afundado nas mãos. Depois, ele próprio enterrou a mulher e o filho. A seguir, embrenhou-se no mato e nunca mais foi visto. As escravas e o servo seguiram na direção dos restantes náufragos e conseguiram alcançá-los. Foram essas três escravas que, juntamente com oito portugueses e catorze escravos, chegaram a Moçambique a 25 de maio de 1553, onde narraram o que tinham presenciado, e dali foram à Índia”.
São estes acontecimentos trágicos dos “dois amantes míseros” que, para além de mereceram uma justa celebração n’”Os Lusíadas”, inspiraram a “Elegíada”, de Luís Pereira Brandão, o poema “Naufrágio e Lastimoso Sucesso da Perdição de Manuel de Sousa Sepúlveda”, de Jerónimo Corte-Real, e a mais célebre relação de naufrágio de todas as compiladas na “História Trágico-Marítima”, de Bernardo Gomes de Brito.
E também a canção “Manuel de Sousa Sepúlveda”, um tema de Fausto que faz parte do seu álbum de 1994, “Crónicas da Terra Ardente”.
Vamos ouvir…
A Organização
Fonte: Isabel Rio Novo, “Fortuna, Caso, Tempo e Sorte – Biografia de Luís Vaz de Camões”, Lisboa, Contraponto, 2024, pp. 289-291.
Visita de Estudo a Guimarães, cidade berço
Visita de Estudo a Guimarães, cidade berço
No dia 23 de abril, as turmas dos terceiro e quarto anos de escolaridade, da Escola Básica Diogo Bernardes realizaram a sua Visita de Estudo. Com destino à cidade de Guimarães, partiram entusiasmados e motivados para conhecer mais um pouco da história de Portugal. Ao longo da manhã, realizaram uma visita guiada ao Paço dos Duques, assistiram a uma peça de teatro de marionetas onde era contada a história de D. Afonso Henriques, fizeram uma visita livre ao Castelo e dirigiram-se para o Monte da Penha. Após a pausa para o almoço, passearam pelo monte e visitaram o Santuário de Nossa Senhora da Penha. Foi um dia de novas descobertas, aprendizagens e muito convívio.
Crianças e adultos regressaram felizes e com memórias que permanecerão para sempre!
As docentes do 3.º e 4.º ano