Júlio Borges lança desafio: Vamos ler cinco ou dez minutos por dia?
Júlio Borges lança desafio:
Vamos ler cinco ou dez minutos por dia?
“Experimentem começar a ler cinco ou dez minutos por dia e vão verificar que, ao fim de um mês, já conseguiram ler um ou dois livros, sem grande dificuldade, o que é fantástico.”
O desafio é de Júlio Borges e foi lançado aos alunos dos 5.º e 6.º anos da Escola Básica Diogo Bernardes, no decurso de uma conversa que teve como ponto de partida “D. Afonso Henriques: Do Sonho ao Nascimento de uma Nação”, a sua mais recente obra, que os alunos haviam trabalhado previamente, com o apoio da Biblioteca Escolar.
Numa interação permanente com o público, o autor partilhou o seu gosto pela leitura e pela escrita, apresentou os vários livros que já publicou e aos miúdos que teimam em repetir que não gostar de ler deixou um apelo.
Leiam e escrevam, todos os dias, nem que seja durante um curto período, e vão verificar que conseguem alcançar coisas fantásticas e adquirir o prazer de ler e de escrever.
Ao mesmo tempo – realçou o convidado –, estarão a desenvolver a vossa criatividade e imaginação, a alargar os vossos conhecimentos e a aprofundar a vossa capacidade de análise e de estruturação de ideias. Por outras palavras, estarão a crescer como pessoas e como cidadãos.
As sessões aconteceram no âmbito do ciclo “À conversa com…”, da responsabilidade da Biblioteca Escolar, e resultam da parceria que o Agrupamento mantém com as edições Opera Omnia, tendo em vista o aprofundamento da competência leitora, mediante a promoção de um ambiente amigo do livro e da leitura.
Biblioteca Escolar
A CANTIGA É UMA ARMA: “Canta, canta, amigo, canta”
A CANTIGA É UMA ARMA: “Canta, canta, amigo, canta”
A caminho dos 50 anos do “25 de Abril”, continuamos a dar voz ao apontamento “A Cantiga é uma Arma”.
Semana a semana, recuperamos uma canção que tenha marcado essa época de transição do Estado Novo para a Liberdade e a Democracia.
Na edição 6 desta iniciativa, vamos ao encontro de um tema que ficou no imaginário popular, antes e depois do “25 de Abril”.
Apesar de, atualmente, estar praticamente esquecida, tal como o seu autor, António Macedo, “Erguer a voz e cantar” (ou “Canta, canta, amigo, canta”) é uma canção-chave dos “filhos da madrugada”.
Nos últimos anos do Estado Novo, não havia reunião, convívio, passeio, em que não se fizesse ouvir o “canta, canta, amigo, canta, / Vem cantar a nossa canção, / Tu sozinho não és nada, / Juntos temos o mundo na mão”.
Trata-se, de facto, de uma balada considerada por muitos como um hino de resistência, que faz parte da memória coletiva, na medida em que marcou uma geração e uniu muita gente, contribuindo para o aprofundamento do espírito de luta, nos anos que antecederam a Revolução dos Cravos.
Com uma mensagem muito forte de apelo à entreajuda e à solidariedade, a canção exalta ainda o sentido cívico da participação ativa (“Erguer a voz e cantar”…, por oposição à fraqueza de quem se limita a “Viver sempre a esperar”) e semeia a esperança “dum novo dia”: “Não vás ao sabor do vento / Aprende a canção da esperança / Vem semear tempestades / Se queres colher a bonança.”
O autor deste tema emblemático é António Macedo (1946-1999), nome que se destacou pela força das suas canções e pela sua ação interventiva, antes e durante a Revolução.
Com uma discografia curta, a sua música é simples e direta, para o contexto da época, destacando-se do seu primeiro disco, de 1970, o tema "Erguer a voz e cantar", que ficou no imaginário popular antes e depois do “25 de Abril”.
O jornalista Mário Contumélias, reportando para a revista “Cinéfilo” de 6 de abril de 1974 o I Encontro da Canção Portuguesa, que se realizara a 30 de março, escrevia: “Fosse lá porque fosse, naquela noite, no Coliseu, senti-me. E isso não nos acontece todos os dias. Isso é importante!”.
“Estavam lá, não sei se já vos disse, 5 mil pessoas. Eram 10 horas, passavam 30 minutos da hora prevista para o começo do espetáculo. Cantava-se em coro ‘Canta, canta, amigo, canta’… Era assim que os 5 mil pediam que o espetáculo, também ele, começasse.”
Dir-se-ia que aquela noite, de finais de março de 1974, já fazia antever o que, umas três semanas depois, viria a acontecer….
Vamos lá, então, ouvir – e cantar – “Canta, canta, amigo, canta”, de António Macedo…
A Organização
Escola Básica de Crasto - A TERRA TREME
Escola Básica de Crasto
A TERRA TREME
No dia 14 de novembro, pelas 11h e 14m, realizou-se na Escola Básica de Crasto, o exercício nacional a TERRA TREME, que consiste numa atividade de sensibilização promovida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, e visa chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que as pessoas devem adotar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas.
Esta atividade teve apenas a duração de 1 minuto, onde os alunos foram chamados a executar os 3 gestos que podem salvar vidas: BAIXAR,PROTEGER E AGUARDAR.
E assim se vão adquirindo aprendizagens!
As docentes de Crasto
CENFIPE | Processo de seleção do Diretor | Lista Graduada Provisória
CENFIPE | Processo de seleção do Diretor | Lista Graduada Provisória
Nos termos do Aviso n.º 19440/2023 de 10 de outubro de 2023 e ainda de acordo com o ponto 11 do Regulamento do Processo de Seleção do Diretor do Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação/Escolas Associadas do Alto Lima e Paredes de Coura – CENFIPE, divulga-se a lista graduada provisória.
Exposição/Concurso: “Orienta-te”
Exposição/Concurso: “Orienta-te”
Na sequência da atividade “Orienta-te”, destinada à exposição de rosas dos ventos elaboradas pelos alunos de Geografia do 7.ºano, realizou-se, mais uma vez, o concurso para a eleição das três mais criativas construções dos alunos.
Com as votações do pessoal docente e não docente foram vencedores os trabalhos dos alunos: Maria Sousa do 7.ºA (1.ºlugar); Lara Costa do 7.ºC (2.ºlugar) e Alexandre Dias do 7.ºD (3.º lugar). Esta votação foi muito participada, 120 votos, e a eleição muito disputada, sendo que apenas um voto separa o primeiro do segundo lugar.
O grupo de Geografia agradece o empenho e a criatividade investida na elaboração dos trabalhos, sendo que o melhor prémio se traduz na avaliação atribuída nesta tarefa da disciplina.
Independentemente dos resultados obtidos, todos são vencedores, na medida em que contribuíram para a apresentação de uma atividade enriquecedora em conhecimentos geográficos, e permitiram o envolvimento das famílias, da comunidade escolar e o embelezamento do átrio do bloco B.
As docentes de Geografia agradecem o apoio do colega Orlando Costa na conceção da exposição que procura rumar à orientação para a Paz mundial!
Sim, “Tudo parece impossível até que seja feito”, Nelson Mandela.
O grupo disciplinar de Geografia
MAGUSTO 2023 - Escola Básica de Crasto
MAGUSTO 2023 - Escola Básica de Crasto
Na Escola Básica de Crasto, a tradição ainda é o que era!
Foi com grande alegria e entusiasmo, que crianças e adultos comemoraram esta tradição, que nem o mau tempo conseguiu travar.
Castanhas quentinhas e boas, caras “enfarruscadas”, música e danças de roda foram os ingredientes principais para um ótimo momento de convívio animação e partilha entre todos.
As docentes
Educação Pré-escolar e 1.º ano participam em encontro com autora
Educação Pré-escolar e 1.º ano participam em encontro com autora
“Os Dentuças – A Patrulha do Bem”, a mais recente obra de Joana Luísa Matos, esteve no centro de uma animada conversa que a autora manteve com as crianças da Educação Pré-escolar e do 1.º ano da Escola Básica Diogo Bernardes.
Ao longo de três sessões, a escritora, que profissionalmente é médica dentista, interagiu com os mais novos, chamando a atenção para um conjunto de comportamentos saudáveis, ao nível da higiene oral.
Fazendo apelo à imaginação e à riqueza sugestiva das ilustrações do livro, da autoria de Nuno Alexandre Vieira, Joana Luísa Matos orientou ainda uma viagem fantástica com a Patrulha do Bem, ao encontro da Fada dos Dentes e dos duendes, com o objetivo de ajudar as crianças a ganharem mais confiança e a vencerem o monstro do medo.
Como é habitual, esta ação – que foi organizada pela Biblioteca Escolar, em articulação com os Departamentos da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo – aconteceu no âmbito da parceria que o Agrupamento mantém, há vários anos, com as edições Opera Omnia.
Em jeito de preparação dos encontros, a Biblioteca Escolar proporcionou a cada uma das catorze turmas envolvidas uma leitura expressiva da obra, procurando favorecer o gosto pelo mundo fantástico, através do contacto com o livro e a leitura, porque assim se constrói uma “Escola Ler”!
No próximo dia 27, a autora está de volta ao Agrupamento, para visitar as crianças das Escolas Básicas de Crasto e de Entre Ambos-os-Rios.
Biblioteca Escolar
"OPINIÕES DE SEGUNDA" - "O desporto: a aposta certa para o nosso bem-estar!"
"OPINIÕES DE SEGUNDA" - "O desporto: a aposta certa para o nosso bem-estar!"
Eleição dos Representantes dos Alunos no Conselho Geral
Eleição dos Representantes dos Alunos no Conselho Geral
- Convocatória n.º34.2023/2024 - Eleição dos Representantes dos Alunos no Conselho Geral (06/12/2023)
- Convocatória n.º35.2023/2024 - Eleição da Mesa Eleitoral dos Representantes dos Alunos no Conselho Geral (17/11/2023, às 10:20h)
- Regulamento para a eleição de membros do Conselho Geral – Processo eleitoral de alunos
- Calendarização do processo eleitoral
A CANTIGA É UMA ARMA – “O que faz falta”
A CANTIGA É UMA ARMA – “O que faz falta”
A caminho dos 50 anos do “25 de Abril”, continuamos com a rubrica semanal “A Cantiga é uma Arma”.
Nesta edição, vamos ao encontro da canção "O que faz falta", que faz parte de um single de José Afonso, editado a partir do álbum “Coro dos Tribunais”, publicado no Natal de 1974.
Apesar de ter vindo a público depois do “25 de Abril”, a verdade é que este tema foi cantado, pela primeira vez, ainda antes da Revolução dos Cravos, para os operários da Fábrica da Abelheira.
Segundo Nuno Pacheco, no seu artigo de opinião “José Afonso, Alípio e a força da memória” (Público, 23/02/2017), certa noite, ainda em 1973, Zeca Afonso «foi cantar “O que faz falta” para que uma fábrica não fechasse e ela não fechou – era a Fábrica de Papel da Abelheira, do grupo Champalimaud, de onde saiu o papel para imprimir o livro “Portugal e o Futuro”, de António de Spínola, obra que, como recorda João Paulo Guerra, "forneceu a muitos dos Capitães de Abril uma bandeira e um ideário para derrubar o regime."»
O jornalista Mário Lima, por sua vez, lembra que «a fábrica fora encerrada em 15 de janeiro de 1973 e que os trabalhadores resistiram aos despedimentos ocupando as instalações de São Julião do Tojal, Loures.»
«O José Afonso foi lá cantar uma noite. Eu estive lá como jornalista do “Notícias da Amadora”. A notícia é que teimou em não sair», certamente por obra da censura.
«O José Afonso foi na qualidade de homem solidário. E, já que lá estava, cantou. Cantou “O que faz falta…”, acompanhado por um coro de vozes de trabalhadores ao longo de meia hora, três quartos de hora… Sempre em crescendo, um crescendo de emoção e exaltação, com estrofes e versos improvisados sobre o refrão: O que faz falta é avisar a malta… animar a malta… juntar a malta… organizar a malta… libertar a malta… armar a malta…"», refere ainda Mário Lima.
Quase 50 anos depois, este grito de cidadania mantém-se vivo e traduz-se num apelo constante à intervenção esclarecida, pró-ativa.
Vamos, então, ouvir e cantar “O que faz falta”, com Zeca Afonso…
A Organização