Alunos da EB de Crasto brilham no Campeonato Cálculo Mental
Alunos da EB de Crasto brilham no Campeonato Cálculo Mental
No âmbito do E@D, os alunos da turma do 4.º ano da Escola Básica de Crasto foram desafiados a participar no CAMPEONATO CÁLCULO MENTAL - EDIÇÃO ESPECIAL INTERNACIONAL - #stayhome realizado inteiramente online.
Os alunos que tão bem representaram o nosso Agrupamento foram o Rafael Domingues e o Rui Leitão, que nos orgulharam com a sua classificação final: Rui Leitão, 29.º do ranking de 650 participantes, e Rafael Domingues, 99.º do ranking de 650 participantes.
Parabéns aos nossos alunos!
Prof. Carlos Ferreira
INTERRUPÇÃO LETIVA DE VERÃO - CAF´S E AAAF´S
COMUNICADO / INFORMAÇÃO AOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
INTERRUPÇÃO LETIVA DE VERÃO - CAF´S E AAAF´S
A Câmara Municipal de Ponte da Barca e o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, tendo em conta a situação de pandemia COVID-19, e no sentido de dar resposta às necessidades sentidas pelas famílias, vêm por este meio informar que irão decorrer atividades, no âmbito da Componente de Apoio à Família (CAF), para o 1.º Ciclo, do Ensino Básico e no âmbito das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF), para a Educação pré Escolar, do dia 29/6/2020 até ao dia 31/7/2020.
As regras e condições para o funcionamento das atividades são as seguintes:
a) As atividades destinam-se às crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar e o 1.º ciclo do Ensino Básico, cujos agregados não conseguem assegurar uma retaguarda familiar para elas permanecerem em casa durante a interrupção letiva;
a) As atividades decorrerão na Escola Básica Diogo Bernardes;
b) O horário decorrerá entre as 8h30m e as 17h30m, de segunda a sexta-feira;
c) O transporte será assegurado pelos Pais e Encarregados de Educação;
d) O fornecimento das refeições será feito nas mesmas condições verificadas durante o ano letivo.
e) Os Encarregados de Educação terão que comparticipar com o valor de 10 euros por semana, a serem regularizados junto da técnica responsável pelas atividades;
f) Deverão ser cumpridas todas as regras e normas em vigor implementadas para o funcionamento das atividades em tempos de desconfinamento.
Documentação:
- Informação e declaração de interesse CAF e AAAF (PDF | WORD)
- Ficha de Inscrição CAF e AAAF (PDF | WORD)
“Memorial do Convento” é uma reescrita subversiva da História “oficial”
“Memorial do Convento”
é uma reescrita subversiva da História “oficial”
“Para uma síntese da leitura de ‘Memorial do Convento’”, de José Saramago, foi o tema genérico de uma conversa em linha que Cândido Martins, professor na Universidade Católica e investigador, manteve com alunos e professores da Escola Secundária de Ponte da Barca.
A sessão foi aberta pelo Diretor do Agrupamento, Prof. Carlos Louro, que, depois de saudar os participantes, apresentou o convidado e realçou a aposta no fomento e consolidação de aprendizagens, através do recurso aos mais diversos contextos.
Num registo sereno, pedagógico e muito assertivo, Cândido Martins começou por assinalar a feliz coincidência de a iniciativa coincidir com o dia em que passa o décimo aniversário da morte de José Saramago (18 de junho).
Num primeiro momento, falou da génese do romance, relevando a vontade do autor de imortalizar os humilhados e ofendidos que foram escravizados ao longo da construção do palácio-convento de Mafra.
Em termos de universo diegético, apresentou a(s) história(s) possíveis, nomeadamente, a epopeia da construção de um edifício (Poder), a utopia da construção de uma passarola (Saber) e o enredo de uma relação amorosa (Amor).
A linguagem e o estilo, com predomínio da liberdade de pontuação e do discurso direto, num contexto de valorização da oralidade / fala, e a riqueza simbólica da escrita, presente, por exemplo, nas construções do palácio-convento e da passarola, nas múltiplas viagens, e no jogo dos nomes, das relações, dos números e das cores, foram outros tópicos explorados na intervenção.
No que à temática dominante diz respeito, Cândido Martins afirmou que o romance apresenta uma visão alternativa do passado, ou seja, uma reescrita subversiva da História “oficial”, com uma crítica frontal ao poder (régio e religioso) e uma valorização do ponto de vista dos explorados.
Daí que, a terminar, o investigador tenha sublinhado tratar-se de um romance-construção de livre inspiração histórica, uma narrativa intemporal e alegórica que se afirma como um memorial dos dominados.
Encerrou a sessão o Subdiretor do Agrupamento, Prof. Manuel Soares Alves, que felicitou o convidado pela sua magnífica comunicação e reiterou a importância da leitura, mais ainda neste tempo de pandemia e de confinamento, fazendo apelo a outras obras de Saramago.
Recorde-se que esta conversa em linha sobre uma obra que faz parte dos conteúdos programáticos de Português no 12.º ano aconteceu no âmbito da parceria que o Agrupamento mantém com as edições Opera Omnia e contou com a organização da Biblioteca Escolar e do Grupo de Português.
A Organização
UMA AVENTURA NO TEMPO
UMA AVENTURA NO TEMPO
Parecia um dia normal como tantos outros. O cientista Franklin foi para o seu trabalho. Ele andava a desenvolver uma máquina do tempo. Estava a trabalhar neste projeto há vários meses e tinha esperança de que fosse desta vez que iria conseguir realizar o seu sonho.
Nesse dia, tinha saído de casa sem tomar o pequeno-almoço. Estava a apetecer-lhe um café e resolveu parar pelo caminho para comprar um. Cheio de pressa e ansioso por trabalhar na sua máquina, ia bebendo enquanto afinava algumas peças. Mas…, de repente, sem querer, deixou cair um pingo de café quente em cima da máquina. As luzes apagaram-se todas, aparecendo mesmo à sua frente um grande portal que o levou para o futuro.
Foi transportado para o mesmo lugar onde estava, mas no futuro. A primeira pessoa que encontrou foi ele próprio, mas mais velho, claro.
– Estou mesmo velho! – exclamou.
Muito preocupado e sem saber em que ano estava, decidiu falar com o seu “eu” mais velho. Foi imediatamente reconhecido por ele.
– Meu deus! O que estás aqui a fazer? Conseguiste encontrar-me! Tens de voltar imediatamente. Se não fores para o passado nas próximas vinte e quatro horas, nós deixamos de existir!
O jovem Franklin respondeu um pouco embasbacado:
– O quê! Estás a brincar! Temos de arranjar uma forma de me levar de volta.
O velho Franklin disse-lhe que havia, sim, uma forma, mas tinha de estar muito atento e seguir todas as instruções rigorosamente.
– Primeiro, precisamos de falar com o meu amigo cientista Josefino que sabe muito sobre estas coisas.
Foram logo de seguida para a casa do suposto amigo. Quando chegaram, tudo parecia estar em ruinas, uma desgraça. Mas isso era só da parte de fora, porque, por dentro, a casa era muito acolhedora. Josefino ficou muito contente por ver o seu velho amigo, mas, quando viu o jovem Franklin, ficou alarmado e confuso. Depois de observar bem os dois e de ouvir toda a história, concluiu:
– Já entendi o que se passa. Vieste parar aqui por acidente. Nós aqui no futuro já estamos habituados a estas situações. Mas, infelizmente, há um problema. As nossas máquinas do tempo foram apreendidas e estão numa fortaleza vigiada por muitos guardas.
– Então precisamos de equipamento para rebentar com as portas! – exclamou o jovem Franklin.
Eles estavam cheios de medo pelo que lhes poderia acontecer, mas ao mesmo tempo confiantes. Meteram-se a caminho e chegaram ao local, após algumas horas. Mas, para surpresa de todos, não havia nenhuma fortaleza e a vegetação estava muito seca. O jovem Franklin reparou que havia um arbusto com aspeto diferente, pois tinha as folhas muito verdes, e disse aos outros:
– Isto é muito estranho! Tenho de ver aquele arbusto mais de perto.
Conforme dizia isto, aproximava-se cada vez mais do arbusto. Sem querer, tropeçou numa raiz seca e empurrou-o com o peso do seu corpo. Toda a gente ficou impressionada com a descoberta de uma passagem debaixo do arbusto. Empurraram uma porta pesadíssima, desceram uns degraus subterrâneos e finalmente ali estava ela, a fortaleza. O problema era passar pelos guardas que afinal eram robôs com pistolas laser.
Os guardas viram-nos e começaram a disparar, mas os cientistas usaram uma arma muito poderosa inventada pelo Franklin mais velho e conseguiram derrotá-los.
Finalmente, subiram as escadas que davam acesso às máquinas do tempo e conseguiram transportar o jovem Franklin para o passado. Tudo voltou ao normal e ele até ficou famoso por ter inventado uma máquina do tempo.
Ana Sofia Cerqueira e Sophia Vieira
Turma do 3.º C selecionada para a final do concurso "No poupar está o ganho!”
Turma do 3.º C selecionada para a final do concurso "No poupar está o ganho!”
A turma 3º C da Escola Básica Diogo Bernardes foi escolhida pelo Júri do Concurso de Educação Financeira "No poupar está o ganho!” como finalista a nível municipal e regional na categoria de 1º Ciclo do Ensino Básico, ficando assim apurada para a grande final.
O apuramento surge na sequência da vitória na etapa online da 4.ª edição das Olimpíadas de Educação Financeira, promovidas pela Fundação Cupertino de Miranda.
O vídeo onde os alunos relataram todos os acontecimentos que foram acontecendo ao longo do ano foi divulgado na página do Facebook da Educação Financeira, onde foram realizadas as votações.
Apesar de a turma não ter conseguido as votações necessárias, o Júri do Concurso decidiu selecioná-la, ficando assim apurada para a grande final.
Na impossibilidade de este ano a sessão se realizar presencialmente, no dia 19 de junho, às 17:00 horas, via Youtube da Fundação e Facebook do No Poupar Está o Ganho , serão apresentados os trabalhos finalistas e anunciados os vencedores nacionais de cada Ciclo de Ensino, bem como os prémios a atribuir a todas as turmas vencedoras.
Professora Sofia Costa, docente titular do 3.º C
“Amor de Perdição” foi um golpe de manipulação a favor da causa de Camilo
“Amor de Perdição” foi um golpe de manipulação
a favor da causa de Camilo
A vida de Camilo Castelo Branco e a relação íntima desta com o processo de criação da obra "Amor de Perdição" foi o tema de uma longa conversa que o editor José Manuel Costa teve com alunos e professores da Escola Secundária de Ponte da Barca.
A sessão realizou-se em linha, através da plataforma “classroom”, tendo sido aberta pelo Diretor do Agrupamento, Prof. Carlos Louro, que aplaudiu mais este momento de enriquecimento curricular, resultante da parceria estabelecida com as edições Opera Omnia.
Recorrendo a um acervo considerável de imagens, o responsável pela editora conduziu os participantes numa interessante viagem, desde o nascimento de Camilo, em Lisboa (1825), até à sua morte, em S. Miguel de Seide (1890).
A infância, marcada pela perda dos pais, e a adolescência e juventude, por terras de Trás-os-Montes, mereceram particular atenção, assim como a sua formação sob a orientação de clérigos, lendo os clássicos portugueses e latinos e literatura eclesiástica.
O seu carácter insatisfeito, instável, irrequieto, levou-o a uma vida profundamente tumultuosa, sobretudo em termos sociais e amorosos. Casou-se com apenas 16 anos e, até conhecer Ana Plácido, foi protagonista de vários enlaces pouco duradouros, incluindo uma relação com a freira Isabel Cândida, que acabaria por lhe criar uma filha nascida de uma outra mulher.
Depois de ter andado por diversas localidades de Trás-os-Montes e do Minho, fixou-se no Porto, onde iniciou o curso de medicina, que não concluiu, e se apaixonou por Ana Plácido.
Quando esta se casou, em 1850, com o rico negociante Manuel Pinheiro Alves, Camilo teve uma crise de misticismo, chegando a frequentar o seminário. Mas foi sol de pouca dura, pois logo tratou de seduzir Ana Plácido, raptando-a e andando com ela a monte, num período rocambolesco de verdadeira novela, que terminou com os dois amantes na Cadeia da Relação, no Porto.
Uma vida infeliz
Foi na Cadeia da Relação que Camilo conheceu e fez amizade com o famoso salteador Zé do Telhado e, com base nesta experiência, escreveu “Memórias do Cárcere”. E foi também aqui que foi visitado pelo rei, D. Pedro V, e escreveu “Amor de Perdição”, uma obra que, segundo José Manuel Costa, é um magnífico golpe de “marketing” para conquistar a simpatia do público, antes do seu julgamento.
Naquela época, o caso emocionou, de facto, a opinião pública, pelo seu conteúdo tipicamente romântico de amor contrariado, à revelia das convenções e imposições sociais, envolvendo uma figura aclamada como escritor a nível nacional.
Aliás, neste contexto, José Manuel Costa realçou o facto de o autor ter dedicado o livro a Fontes Pereira de Melo, à época o homem mais poderoso do país, num claro exercício de manipulação e de condicionamento.
Os seus objetivos foram conseguidos, pois acabaram absolvidos do crime de adultério, por não haver provas, passando a viver juntos, corria o ano de 1863.
A última parte da vida de Camilo foi passada em S. Miguel de Seide (Famalicão), numa casa que o filho de Manuel P. Alves, ex-marido de Ana Plácido, recebera por herança do comerciante, entretanto falecido.
Foram uns 26 anos vividos sob o signo da infelicidade, sem a estabilidade emocional por que ansiava, com dificuldades financeiras e desgostos atrás de desgostos provocados pelos filhos e pela doença que, a pouco e pouco, lhe ia minando a vida.
Até que a 1 de junho de 1890, face a um diagnóstico médico que lhe destruiu a última esperança, decidiu dar um tiro na cabeça. Mas até neste momento supremo de desespero foi extraordinariamente infeliz e tragicamente sofredor: esteve cerca de duas horas em agonia de morte.
Recorde-se que esta sessão aconteceu no âmbito da parceria que o Agrupamento mantém com as edições Opera Omnia e contou com uma organização conjunta da Biblioteca Escolar e do Grupo de Português.
No próximo dia 18 de junho, é a vez de Cândido Martins, investigador e professor universitário, dinamizar uma sessão sobre o “Memorial do Convento”, de José Saramago, outra obra que faz parte dos conteúdos programáticos de Português no Secundário.
Prof. Luís Arezes
Adenda às Informações-Prova dos Exames Finais Nacionais 2020
Adenda às Informações-Prova dos Exames Finais Nacionais 2020
Publica-se a adenda às Informações-Prova dos Exames Finais Nacionais.
Provas de Avaliação Externa | 2019/2020
Provas de Avaliação Externa | 2019/2020
INFORMAÇÃO-PROVA GERAL
1. Informações gerais
2. Informações-prova específicas
Resumo da Norma 02/JNE/2020 (atualizado a 03/06/2020)
Resumo da Norma 02/JNE/2020
(03/06/2020: atualizado o Ponto 26.22, conforme estipulado na Norma 02)
Regresso às atividades presenciais na educação pré-escolar
Regresso às atividades presenciais na educação pré-escolar
No regresso às atividades presenciais nos estabelecimentos de educação pré-escolar, é importante que a comunidade educativa esteja sensibilizada para as regras de segurança a adotar nos recintos escolares, constantes das orientações anteriormente divulgadas.
A colaboração de todos é essencial para conter a propagação do novo coronavírus.
É importante também que as crianças percebam os cuidados a ter, de forma apelativa.
É neste quadro que se insere o presente vídeo, cujo visionamento se recomenda.
https://www.dgeste.mec.pt/downloads/COVID_PreEscolar.mp4
Só a colaboração de todos pode sustentar, para bem da sociedade e das aprendizagens, o sucesso no regresso à escola!
Carlos Alberto Louro
Diretor
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca